Região
Polícia Civil de Ivoti interrompe ciclo de violência doméstica contra uma mulher

Por Geison Concencia
Ivoti – A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (12), em Ivoti, um homem de 40 anos, natural do Paraguai, com extensa ficha por crimes relacionados à violência doméstica. Contra ele, pesam cerca de 15 ocorrências, incluindo ameaças, lesão corporal, agressões e desobediência a medidas protetivas envolvendo sua ex-companheira. O caso marca a interrupção de um ciclo de violência que se estendia desde 2015.
Entre as ocorrências em seu desfavor, o homem tentou asfixiar a sua ex-companheira, provocando a perda de consciência e desmaio. Ela foi encaminhada para atendimento médico, onde uma das denúncias foi remetida à justiça para registro.
A prisão preventiva foi decretada pela Justiça após novos registros feitos pela vítima, incluindo o descumprimento de medida protetiva. A decisão visa evitar o agravamento das agressões e impedir possíveis tragédias, como feminicídios ou ataques a familiares, incluindo crianças.
Embora estivesse residindo em Veranópolis, na Serra Gaúcha, onde os fatos aconteceram, o homem foi localizado em Ivoti. A Polícia Civil do município onde o caso foi investigado solicitou apoio à Delegacia de Polícia de Ivoti, que realizou a prisão.
O agressor será encaminhado ao Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (NUGESP), onde aguardará vaga no sistema penitenciário.
IMPORTÂNCIA DA DENÚNCIA
O delegado titular de Ivoti, Fábio Motta Lopes, ressaltou a importância das denúncias como forma de prevenir a escalada da violência e proteger as vítimas.
“Essa é uma situação que demonstra a importância de as vítimas de violência familiar procurarem a polícia e os órgãos púbicos, para registrar a ocorrência e solicitarem as medidas protetivas de urgência. Em razão do histórico desse indivíduo que foi preso: registro por lesão corporal, vias de fato, ameaça e descumprimento de medidas protetivas é um demostrativo de que se não houvesse um rompimento desse ciclo de violência, nesse estágio, possivelmente, andaríamos em direção a um delito de feminicídio”, explica Motta.
Delegado ressaltou a importância das mulheres registrarem os casos de violência doméstica, procurando a polícia quando necessário.