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ARTIGO: “Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá”

05/06/2025 - 14h29min

Por Lucas Caneppele

O desejo de voltar, de retornar às origens, ao que se ama, é descrito com maestria na Canção do Expedicionário. Uma homenagem aos brasileiros que cruzaram o oceano para combater na Segunda Guerra Mundial. Homens que foram à luta, viveram o anonimato e foram esquecidos pela mesma pátria que um dia sonharam reencontrar. Muitos não tiveram o reconhecimento merecido pelo povo, a morte chegou antes do aplauso. Hoje, restam poucos em vida, combatentes, agora, do tempo.

Na guerra moderna, podemos imaginar os nossos policiais, mais precisamente da nossa Brigada Invicta! Uma força que há 187 anos está altiva, em meio a batalhas duras do ado e do presente. Seja lá, na Força Policial em 1837, na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, ou hoje, na Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Esteve, o policial, combatendo pela ordem.

O tempo a e muitas coisas não mudam. O herói do anonimato continua sem seu devido reconhecimento. Alguns vão ficando pelo caminho, com o desgosto de não terem sido lembrados como deveriam. Ainda assim, seguem firmes até o fim. Porque sabem que o seu propósito não vem de aplausos da sociedade, mas do chamado de Deus para seguir nessa vocação. E quem entende esse chamado sabe que a missão é muito maior que o reconhecimento. Vivemos uma sociedade que aplaude celebridades, políticos e até criminosos. Ou tudo isso, em uma única pessoa. Esquecem dos verdadeiros heróis, mas se até Aquele que deu a vida por nós foi rejeitado, sobrará o quê para nós? O que sobra eu não sei, mas o que jamais faltará é resiliência, luta, coragem e muita fé.

E, por fim, nunca esqueça de voltar para lá. Seja para sua escola de formação, sua cidade natal, mesmo que só restem memórias dos cursos de formação ou dos almoços de domingo com a família. Os lugares estarão lá, mas jamais serão como antes, pois aquele tempo não estará lá e algumas pessoas também não. Mesmo assim, ainda é importante voltar, para lembrar o propósito e nunca esquecer o motivo pelo qual você um dia sonhou lutar.”

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